Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2019

Partículas Subatômicas

Imagem
As três maiores partículas subatômicas Os átomos são compostos de certas partículas subatômicas. Para a Química, as principais são: • Elétrons • Nêutrons • Prótons É válido lembrar que, não importa o elemento, as mesmas partículas subatômicas compõem o átomo. O que varia é o número de tais partículas em cada elemento. Os prótons e nêutrons se localizam no núcleo atômico, já os elétrons estão fora do núcleo. Cada partícula subatômica possui uma carga elétrica associada, ou seja, a matéria pode estar carregada eletricamente com carga positiva ou negativa, veja: •  Elétrons : carga negativa •  Nêutrons : carga neutra (nula) •  Prótons : carga positiva Mas, considerando a carga total de um átomo, pode-se dizer que em geral ele é neutro, não possui carga. Um número igual de prótons e elétrons resulta num número igual de cargas positivas e negativas, portanto, elas se cancelam (se anulam). A menos, é claro, que esteja na forma de íons, neste caso

Raios catódicos e a descoberta do elétron.

Raios catódicos e o elétron A descoberta da existência do elétron não ocorreu de um dia para o outro e nem de uma única vez, foi fruto do trabalho de milhares de cientistas empenhados em pesquisas sobre a estrutura da matéria. Essa descoberta foi um acontecimento que revolucionou tanto a química quanto a física. Atualmente sabemos que o elétron é uma partícula que possui carga negativa e que ele pode ser encontrado nos átomos que constituem toda e qualquer substância, mas a descoberta dessa partícula é relativamente recente; ocorreu no final do século XIX e foi resultado dos trabalhos desenvolvidos pelo físico inglês J. J. Thomson, quando ele se interessou pela pesquisa da natureza e propriedades de certas radiações, as quais na época eram conhecidas com a denominação de raios catódicos. No século XIX, inúmeros físicos cientistas desenvolveram experiências sobre a condução de eletricidade através dos gases. Tais experiências eram realizadas na maioria das vezes com tubos de vidro,

Modelo atômico de Dalton

Imagem
A teoria atômica de Dalton foi a primeira abordagem científica proposta para o formador da matéria, o átomo. Ideias sobre a constituição da matéria (o átomo) surgiram na Grécia antiga, por volta de 450 a.C., a partir, principalmente, de Demócrito e Leucipo. No entanto, o átomo só recebeu de fato um caráter científico a partir da chamada  teoria atômica de Dalton . A  teoria atômica de Dalton  foi fundamental para o desenvolvimento do conhecimento atômico, pois serviu de base para que outros cientistas conhecessem o átomo e suas características. Quem foi  John Dalton ? John Dalton, químico por formação, nasceu no condado de Cumbria, Inglaterra, em 1766 e faleceu na cidade de Manchester, em 1844. Sua vida foi destinada desde cedo à pesquisa científica e ao magistério, tanto que lecionou ou contribuiu para o desenvolvimento de diversas áreas do conhecimento. Seu maior legado como cientista, no entanto, foi o desenvolvimento da primeira teoria atômica. Foi por meio de vários e

Leucipo, Demócrito e a ideia do átomo.

Imagem
Pensando sobre o átomo A concepção da existência de átomos é bem mais antiga do que se pensa, isto é, há aproximadamente uns 2400 anos. Os primeiros pensadores filosóficos que cogitaram esta ideia foram: Leucipo e Demócrito, sendo que Leucipo foi quem propôs pela primeira vez que tudo é feito (todo o universo) de partículas indivisíveis, chamadas átomos. A palavra “átomo” vem do grego ( a =não,  tomo =divisão) e significa “algo que não pode ser cortado”, pois se acreditava que átomos eram indivisíveis e a matéria era composta por essas minúsculas partículas elementares, de várias formas e tamanhos. A prova disso seria a infinidade de substâncias existentes na natureza, cada uma delas com formatos e características diferentes. Em suma, os filósofos atomistas conceberam o átomo como sendo peças de um quebra- cabeça, as quais precisavam se unir de forma perfeita para formar estruturas mais complexas. Segundo eles, cada substância possuía seu tipo de átomo e este variava de acordo com

Aristóteles e o modelo dos quatro elementos.

Imagem
Os quatro elementos Na tentativa de explicar qual a natureza da matéria, surgiram várias teorias. Uma delas foi criada por um filósofo grego, Empédocles, por volta do século V a.C. Segundo ele, tudo que existe no universo seria composto por quatro elementos principais: terra, fogo, ar e água. Surgiu aí a  teoria dos quatro  elementos . Por volta de 350 a.C., outro filósofo grego muito conhecido, Aristóteles (384-322 a.C.), retomou essa ideia e acrescentou que cada um desses elementos tinha um devido lugar e procurava permanecer nele ou encontrá-lo. Por exemplo, a terra estava no centro dos quatro elementos, em seguida vinha a água, acima vinha o ar e, por último, acima de todos, o fogo. Hoje sabemos que essa teoria não procede. Porém, levando em conta os recursos da época, eles possuíam apenas a observação, e foi exatamente com o uso dela que Aristóteles chegou a essa conclusão. Para você entender, pense um pouco no seguinte: as características da pedra indicam que ela seria

Tales de Mileto e a constituição da matéria

Imagem
    Tudo começa pela água...      Segundo a tradição clássica da filosofia ocidental, o primeiro teórico a formular um pensamento mais sistemático fundado em bases racionais foi o grego Tales (cerca de 625 a.C. – 558 a.C.). Sendo o fundador dessa nova forma de pensar, ele é considerado o primeiro filósofo de que se tem notícia, inaugurando a linhagem filosófica dos pré-socráticos (filósofos que vieram antes de Sócrates). Nascido na cidade de Mileto, uma colônia grega na região da Jônia (atual Turquia), Tales foi matemático, astrônomo e negociante. Herdeiro de conhecimentos ainda mais antigos — como a matemática egípcia e a astronomia babilônica — Tales era tido em sua cidade como um sábio, mas também como um homem prático: conta-se que, utilizando suas habilidades, soube prosperar como um hábil mercador. O que sabemos sobre as ideias desse filósofo resulta de comentários feitos pelos pensadores gregos que o sucederam, pois não há preservados registros escritos de sua autor